Vou lhe contar uma história, que talvez você já tenha passado por algo parecido.
Em novembro de 2015, no auge da minha brilhante carreira em Recursos Humanos desenvolvendo pessoas e depois de ter trabalhado mais de 7 anos só em empresas multinacionais de grande porte, eu fui demitida.
A crise chegou e eu levei um soco no estômago. Imediatamente eu fiquei sem chão, mas mesmo sem chão, atualizei meu currículo e joguei no mercado.
Um mês se passou e nada. O desespero de saber que no final de ano nada acontece, ninguém contrata, foi tomando meu corpo. E cada vez mais eu ia ficando desmotivada.
Em três meses nada aconteceu e eu decidi enfiar o rabo entre as pernas e voltar a morar com meu pai. Até então tudo bem racional, mas aos quarenta anos, com uma filha de 18, depois de você conquistar a sua independência financeira, isso era um passo para o abismo emocional.
Os meses passaram e eu continuei com a mesma estratégia, enviando currículos e esperando acontecer.
O que a gente não enxerga no meio da crise, é que ela acontece exatamente para sairmos da zona de conforto e sermos testados.
Foi aí que caiu a ficha e eu fui empurrada a fazer alguma coisa para pagar as contas. Como muitos dos brasileiros desempregados em 2016 eu fui ser Uber. Comecei a quebrar padrões, encarei meus medos, enfrentei as minhas crenças mais limitantes, desenvolvi habilidades que até então não tinha e fiz acontecer.
Só pelo fato de eu ter tomado uma decisão e ter lutado contra tudo que me deixava vulnerável, eu experimentei um sentimento que talvez antes nunca tivesse experimentado, o do PODER PESSOAL.
EU POSSO TUDO o que eu me dispor a fazer.
Depois disso eu segui sendo arquiteta da minha própria vida e hoje eu retomei minha carreira brilhante na minha área de paixão.
O que eu tirei de lição?
Quando eu lidei com os meus sentimentos mais obscuros, quando eu me desafiei em seguir incansável em direção do meu propósito, eu venci.
Venci uma batalha em que os adversários eram eu, comigo mesma.
E você, o que tem feito para vencer suas batalhas? Tentou mudar a estratégia?